quarta-feira, novembro 21

quarta-feira, novembro 14

Guerra Santa. Ou não.



“Não matarás.” – disse Deus.

“Mata um homem por dinheiro e és um criminoso; mata mil homens por um ideal e és um génio” – disse alguém.

Disse Hegel (1770-1831) que a guerra ajuda-nos a perceber que as coisas triviais e a vida das pessoas valem pouco. “Através da guerra preserva-se a saúde dos povos.”
Sentem-se sãos? Eu não.
Então a guerra é má. Ou será que é boa? Ou será ambas as coisas? Poderá sê-lo?
O mal é o oposto do bem? Ou são simplesmente duas faces da mesma moeda? Se Deus é bom, porque existe mal?
“O bem e o mal são inseparáveis; um não tem sentido sem o outro. O bem só tem valor se o mal for uma opção, se nos dedicamos ao bem porque realmente o desejamos e não porque não temos alternativa.” Gottfried Leibniz (1646-1716)
Assim, como pode uma guerra ser santa? Ser santo é mau? Ou a guerra é boa?
Porque escolheu Deus sacrificar os inocentes mortos pela guerra? Foram em vão todas aquelas vidas? Eles poderiam ter mudado o mundo se não tivessem morrido. Mas morreram. Estavam condenados a morrer.

“Estamos condenados a ser livres” – disse Sartre.

Estamos? – digo eu.

segunda-feira, novembro 12

Evoluçao vs Fundamentalismo Religioso



Renegar a ciência é desvalorizar a Sapiência de Deus!

quarta-feira, novembro 7

Mera Representação, Encenação Radical Ou Pensamento Retrógrado?



Desde já deixem-me desejar a este blog um grande sucesso. Permitam-me que o faça só agora uma vez que é a primeira entrada minha que aqui ponho.

Bom, já que na passada semana estivemos numa de analisar temas arrojados pela ligação religiosa à música, proponho que nos debrucemos sobre o que La Féria utilizou aquando da tomada de posse da sua empresa de produções artísticas – Bastidores - para relançar o histórico teatro Rivoli: o musical “Jesus Cristo Superstar”.

A pergunta que ponho é muito simples: até que ponto o povo cristão consegue aceitar o que neste musical podemos ver?
Este é um trabalho no ramo do teatro musical da autoria de Lloyd Webber, da década de 70. De forma a fazer arte, Webber conta-nos a história Jesus Cristo de uma forma ousada, um pouco diferente daquela que descrevem na nossa catequese.

Tudo bem, estamos a assistir a uma forma de arte como é o teatro. Mas, para os mais distraídos, caso confundam realidade com representação, é possível apanhar alguns sustos com esta produção.

“Distraí-me” apenas um bocadinho e eis que me deparei com pormenores um pouco controversos. Exceptuando o facto de haver uma cruz toda bonita para um final tão trágico, figuras muito bem vestidas para a época e para a classe representada (meras interpretações), uma aparência cuidada em todo o que não nos podemos esquecer que é um espectáculo que pretende vender, há a parte da música e a forma como ela conta a história do Messias.

A mim, faz-me confusão que alguém "grite" o nome de Jesus Cristo, embora estejamos a falar de teatro musical, como alguém que grita o nome de um DJ numa festa altamente “freak”.
A parte musical está justificada, eu creio. A obra tem um estilo, foi criada segundo as ideias de um autor da abordagem do nome de Cristo. Quem quer, compra, quem não quer, não compra. Mas há algo nesta abordagem que não me cai muito bem. Volto a referir, da década de 70, vejo já uma grande evolução. Estarei a ficar antiquado? A envelhecer para anos passados!?

Lanço-nos o tema:
Aceitação da evolução de manifestações cristãs nos tempos de hoje.

Se tiverem oportunidade, assistam a uma gravação do musical, quando disponível. Desconheço a já existência de alguma.

Um bem haja a todos nós!