segunda-feira, outubro 22

O pecado!



Sem corantes nem conservantes, 100% natural!

O Pecado, visto como um produto que poderíamos adquirir em qualquer supermercado, seria de facto um produto com muito saída.
O único problema que existiria, seriam as habituais quebras de stock...

No mesmo espírito existiriam farmácias que venderiam reconciliações...

Passando tudo isto para um plano mais real, deixo as seguintes perguntas:
Quem são os vendedores de pecados?
Onde os compramos?
Que doses consumimos?
Quando e como quem os adquirimos?

Como obter a cura para os danos deste produto impróprio para a alma humana?

De forma mais descontraída aconselho uma visita a aposentado mental

2 comentários:

Pedro Miguel Pereira disse...

Afinal o que é isso de pecado? Praticamente tudo e nada cabe nesse armazém gigante (e sempre útil nas horas de maior aflição)!
Teremos nós afinal algum tipo de liberdade? É que admitindo o pecado que espaço fica para a liberdade e o livre-arbitrio? Sim porque no fundo falar em pecado é o mesmo que dizer: POdes ir por aqui e por ali, mas se fores por ali cais num abismo! Grande escolha!
Concordo que o mundo de hoje "tenta". Aliena será talvez o termo mais apropriado, mas continuo a achar que isso é algo que depende dao modo como encaramos a vida. Tendo uma perspectiva racional e crítica, não sei onde cabe esta noção que,verdade se diga, condena a uma existência de medo! Não faço algo errado, não porque o sei errado, mas porque Deus me castiga. Qual o valor desta acção?!?! Nenhum.
Bem vistas as coisas, pecando somos mais livres... entenda-se

ricardo jorge disse...

O realizador Manoel de Oliveira, costuma dizer que a vida é um plano inclinado, em que o mal ou pecado está em baixo e o bem está no topo. Logo na vida para fazermos o bem, temos de subir o que implica esforço, mas para fazer mal, basta nos deixar cair. Ou seja o homem tem uma tendência para pecar e para fugir ao esforço que é a ajuda.

Daí até concordar que pecar é ser livre, ou ser mais fiel a dimensão humana de pecador por natureza.

É como educar um tigre a comer repolho... é difícil, mas é possível, tal como ser santo o é...